Neto do revolucionário pacifista Mahatma Gandhi, Arun Gandhi escreve o prefácio como um convite a não-violência, ressaltando a importância dessa para a transformação do mundo cruel em que vivemos.
Arun Gandhi e o seu avô. |
No entanto, para a construção de um ambiente menos violento, é preciso que entendamos o que é a violência e como ela está presente no nosso dia-a-dia. Segundo Arun:
“Com frequêtrncia, não reconhecemos nossa violência
porque somos ignorantes a respeito dela. Presumimos que não somos
violentos porque nossa visão da violência é aquela de brigar, matar, espancar e
guerrear – o tipo de coisa que os indivíduos comuns não fazem”.
Acontece que a agressão física é a ponta do Iceberg
e só é possível em um lugar de violência, julgamentos, culpa, escassez,
preconceito e desumanização.
Violência gera mais violência. E antes de chegarmos na parte física propriamente
dita – se é que chegamos – causamos muitíssimo sofrimento.
Nesse sentido, a CNV é fundamental. “Como podemos apagar um incêndio se antes não
cortamos o suprimento de combustível que alimenta as chamas”?
“Nós não podemos construir a paz sobre alicerces de medo”.
Comunicação não-violenta é compaixão
e autenticidade. Não é algo que nos torne dóceis ou facilmente influenciáveis.
Trata-se de substituir as atitudes negativas que nos dominam por atitudes
positivas e assertivas.
Até o próximo capítulo!
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