O material abaixo foi produzido pela Lifehacker e legendado pela QuatroV e uns dos materiais mais completos sobre empatia que eu já vi. O problema é que é um vídeo de apenas 3 minutos...
Em outras palavras, temos muita informação em pouquíssimo tempo. Antes de processar uma coisa, já estamos recebendo a próxima.
Por
isso, resolvi transcrever tudinho. Para você poder entender do seu modo, no seu tempo e aproveitar cada pedaço de informação oferecida. Fazendo isso percebi o
quão rico em conteúdo ele é: cada parágrafo transcrito é assunto para um texto inteiro aqui no O Espaço.
Peço para que compartilhe com quem se interessa e se alinha com o conteúdo. Esse é um material de grande valor.
A
primeira vez que falamos desse material, foi na Segundinha, newsletter do O Espaço. Você pode participar gratuitamente no grupo de discussões ou se
inscrevendo por aqui:
Vídeo – A importância da empatia
Transcrição – A importância da empatia
Cada
um de nós vive na sua própria versão da realidade. Uma realidade que é definida pelos nossos sentidos, nossas emoções
e nossas experiências. Essa é a
única realidade que vamos de fato conhecer.
Mas
é crucial para o nosso desenvolvimento pessoal, para nossas relações e para a sociedade em si que nós façamos o esforço para experimentar
a realidade de outras pessoas também
Fazemos isso através da empatia.
Empatia
é o ato de tentar compreender a perspectiva
de outra pessoa. Suas emoções e sua realidade. Somos animais sociáveis
e nossa habilidade de comunicar e entender os estados emocionais uns dos outros é a peça chave para manter nossas
relações.
Então
não é surpresa que a habilidade de demonstrar
empatia está conectada diretamente
aos nossos cérebros.
A
área que ajuda nesse processo é o giro
supramarginal direito, que ajuda a distinguir nossas próprias emoções das emoções alheias e possui um papel
fundamental na nossa habilidade de observar e avaliar o que
outras pessoas estão sentindo.
Estudos
realizados pela revista cientifica neuron sugerem que temos sistemas de neurônios espelhos
no cérebro, que fazem com que imitemos
ação de outras pessoas. É por isso que quando vemos alguém bocejar frequentemente bocejamos
logo em seguida. E quando observamos alguém sentido alegria ou dor. Também
sentimos a mesma sensação, até certo ponto.
Mas
essas reações são motivadas por reflexos
incondicionados. Para ser
verdadeiramente empático, deve se
pensar além de si mesmo e de suas
preocupações. Você pode desenvolver essa empatia através de ações simples:
1) Observe os outros
Passamos
a maior parte do tempo nos preocupando com nós mesmos. Presos na nossa rotina e nas distrações digitais. Mas
tirar um tempo para observar os outros
é o primeiro passo para desenvolver sua empatia.
Observe
e imagine, tente focar no bem estar das pessoa ao invés de rotulá-las.
Pergunte a si mesmo:
Como está sendo o dia delas?
Como se sentem?
Tente
se importar com o bem estar delas genuinamente.
A curiosidade sobre o outro é o primeiro
passo para expandir a sua empatia.
2) Faça uso da escuta ativa
Durante
uma conversa, especialmente as mais acaloradas,
a maioria das pessoas formula suas respostas antes mesmo da outra pessoa terminar sua fala. Essa forma de comunicação é mais um combate verbal do que
uma troca de ideias ou opiniões.
Evite
esse reflexo diminuindo o seu ritmo. Ao invés de se apressar para responder, tire um tempo
para considerar a fala da outra pessoa e
faça perguntas para tentar entender melhor a posição dela.
Tente
compreender o estado emocional e as motivações mais profundas por trás das afirmações dela. Quais experiências
de vida as levaram até essa visão de mundo?
Lembre-se,
você não precisa ter a mesma opinião para compreender
isso e escutar irá lhe ajudar a expandir sua própria opinião.
3) Se abra
Aprender
sobre as experiências alheias é fundamental para enxergar o mundo através dos olhos dos outros, mas
também é muito importante se abrir sobre seus próprios sentimentos e experiências.
Empatia
é uma vida de mão dupla que, no seu auge, é construída através
de entendimento mútuo pela combinação entre
desvendar as motivações por trás da posição de alguém e expressar suas preocupações ocultas.
Com
frequência descobrimos uma convergência
mesmo entre aqueles que possuem crenças diferentes
das nossas.
Mantendo
a mente aberta a empatia nos ajuda a combater
preconceitos, encontrar concordâncias e expandir nosso universo moral.
Na
ausência dela, estamos suscetíveis a rotular pessoas que não fazem parte do nosso círculo como o outro, o problema ou até mesmo o inimigo.
Tais rótulos delimitam uma fronteira que nos impede de avançar e crescer.
Isso
nos impede de perceber que a experiência do ser humano é uma experiência compartilhada. Nós temos mais
em comum do que pensamos. E só estamos enxergando pequenas variações da
mesma realidade.
O que achou? Partilhe a sua experiência com a gente =)
ResponderExcluirGostei muito da sua explicação.
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